quinta-feira, julho 13, 2006

"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova". Gandhi

VERDADES & INVERDADES

Não é possível. A administração municipal quer nos fazer acreditar que administrativamente está procedendo de uma maneira que NÃO está. Creio que ela [a administração] quer nos tapear, enganar. Ou eu estou enganado?

Por exemplo, a administração "felixiana" enviou e-mails meses atrás [abril/2006] aos órgãos de comunicação afirmando que o prefeito estimula as compras no município; pequenas empresas sempre são convidadas para participar da cotação de preços e ainda, as informações da modalidade convite pode ser vistas no QUADRO DE AVISOS localizados no prédio da administração/Secretaria da Fazenda - Setor de Suprimentos.

Devo afirmar que desde então tenho "visitado" freqüentemente o local onde são afixados os comunicados e, afirmo, que poucos "avisos" são anexados ao público nos quadros lá instalados, principalmente na modalidade carta-convite [até agora não vi nenhum]. E ainda, tenho conversado com alguns proprietários de pequenas empresas comerciais que possuem cadastro na municipalidade, mas essas - segundo seus dirigentes que obviamente não desejam se identificar - quase NUNCA são contatadas para fornecerem preços de produtos e/ou mercadorias.
Pois bem.

É bom que se diga ainda que o jornal "O Estado de São Paulo" do dia 28 de maio trouxe uma matéria referente às licitações realizadas pelas prefeituras de todo o Brasil. O texto divulgado está relacionado a relatórios da Controladoria Geral da União (CGU) apontando que três em quatro prefeituras têm irregularidades e menciona em trecho que "Uma prática corriqueira nas prefeituras, segundo os relatórios da CGU, é simular a concorrência nas licitações na modalidade "carta-convite" usando empresas de fachada, que ou não existem ou têm sócios em comum. Nesse tipo de licitação, os administradores pedem propostas de três empresas diferentes - que nesse caso pertencem ou são controladas pelas mesmas pessoas e, assim, conseguem superfaturar os contratos".

Como muitas dúvidas têm pairado quanto aos procedimentos adotados em Limeira - conforme inclusive denúncias feitas num passado não muito distante - acreditamos firmemente que uma AUDITORIA do governo federal poderia esclarecer tal situação. Aliás, as apurações de eventuais irregularidades e malversação do erário, deveriam abranger tanto o governo atual como o anterior. Ou não!
Seria um, digamos, passando a limpo!

COMENTÁRIO: mas alguém na face da terra deseja que isso ocorra?