segunda-feira, janeiro 09, 2006

"É perfeitamente possível enganar o número suficiente de pessoas pelo tempo que for necessário". Abraham Lincoln, 16º Presidente dos Estados Unidos

PRESIDENTE DA CÂMARA EXONERA FUNCIONÁRIO
Elza Tank exonerou o ex-assessor de Eliseu. O jovem é proprietário de um dos ônibus que presta serviços de transportes para o vereador limeirense.

A presidente do legislativo, Elza Sophia Tank Moya [PTB], divulgou na edição desta sexta-feira, dia 6, no Jornal Oficial do Município a exoneração do atual funcionário comissionado da Casa, Assessor de Diretoria, Paulo Raphael de Souza Artur.

No ano passado Raphael foi Assessor Parlamentar do vereador Eliseu Daniel dos Santos [ex-PSDB e atualmente no PSC]. O assessor de 22 anos possui um ônibus [placas BKI 1310] que está adesivado com inscrições "a serviço do vereador Eliseu". A transferência para o nome do funcionário da Câmara ocorreu no dia 22 de julho deste ano. Anteriormente à licença e transferência o veículo estava em nome de Rogério Campanhol.

Curiosamente a exoneração ocorreu logo depois da publicação desses fatos serem relatados na recente edição do Jornal é! [Clique no link ao lado e leia a página 2 do Jornal é! - edição de janeiro]. Conversas nos bastidores do legislativo dão conta que Raphael continurá trabalhando "por fora", ou seja, sem a devida nomeação oficial para o advogado e vereador Eliseu.

CÂMARA É QUESTIONADA

A Defende está aguardando a resposta quanto aos questionamentos feitos à presidente do legislativo, Elza Sophia Tank Moya referente ao pagamento integral dos subsídios ao vereador ausente da sessão no dia 31/3.O documento protocolado no legislativo pode ser visto no site http://www.defendebrasil.org.br/.

Independentemente da representação formulada pelo cidadão Hamilton Pereira junto ao MP tendo como base a matéria do Jornal é!, edição de junho, para averiguar possível pagamento irregular dos subsídios ao vereador Eliseu Daniel - relembrando, ele não participou, assinou o livro-presença da sessão do dia 31/3 e recebeu subsídios integralmente. O edil advogado, logo depois deste fato, talvez tentando intimidar este que escreve, entrou com uma queixa na justiça dizendo-se vítima de calunia, injuria e difamação.

No processo que move contra minha pessoa, o jovem vereador em sua defesa apresentou apenas uma declaração da médica nefrologista, Valdinéia Ferreira dos Santos que diz que o pai dele fez hemodiálise no período da manhã do dia 31/3 e foi atendido no período vespertino em uma farmácia do bairro onde mora.
Ora, ora... o pai do vereador é levado a uma farmácia por diversos familiares depois do almoço - conforme consta da "declaração" -; ele não vai à Câmara no período noturno, recebe a grana, e ainda quer ter razão?

A médica acompanhou o paciente à farmácia? Como a Dra. Valdinéia teve conhecimento dos fatos para emitir a declaração informando que o senhor João Daniel [pai] foi atendido e medicado por um farmacêutico? Por que o livro de presença no legislativo estava assinado? Essas e outras inúmeras perguntas deverão ser esclarecidas.

Após o recebimento das explicações e/ou respostas aos questionamentos realizados pela Ong e que ainda não chegou, cujo ofício foi protocolado na terça-feira, dia 20 de dezembro na Câmara Municipal; uma nova direção e/ou postura sobre o caso poderá ser efetivada.

Particularmente espero e aguardo a devolução do subsídio recebido, a meu ver, INDEVIDAMENTE. Defendo uma rigorosa apuração da conduta do edil e da presidente da Câmara, uma vez que entendo que recurso público [leia-se nosso dinheirinho] não pode e não deve ser utilizado indevidamente por políticos da terrinha.

Lembrança: [estamos de olho] caso dos assessores com dupla jornada de trabalho, vereadora exercendo o cargo de procuradora da prefeitura, outro vereador recentemente denunciado por ter recebido subsídios...

COMENTÁRIO: do pau vai cair foia [7].