sexta-feira, maio 18, 2007

"Ninguém explicou até o momento onde foi parte do dinheiro do Fundef". Eu

Aonde foi parar o dinheiro da Educação? Sumiu e ninguém viu?
Nós do extinto Jornal é! perguntamos aos governos responsáveis. Não conseguimos saber o que realmente aconteceu.

depois...

Jairo Luís Pedroso processou o Jornal é! que noticiou o fato.
Justiça limeirense não acolhe pedido de Pedrozo. O ex-candidato a vereador e, posteriormente, nomeado em cargo comissionado [recentemente seu filho também foi nomeado] na administração de Silvio Félix da Silva [PDT]; Pedrozo terá que pagar honorários advocatícios e multa de 1% do valor da causa. A tentativa foi ser indenizado por danos morais. Sua intenção ou objetivo era receber cerca de R$ 30 mil. O juiz da 2ª Vara Cível, Rilton José Domingues julgou improcedente o pedido
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Retrospecto para entender o caso:

O Jornal é! teve uma vida curta, mas intensa. Foi idealizado no início de 2005 por amigos que levaram adiante a idéia de um jornal feito com o coração e por profissionais da área de comunicação. Neste caminho tive o prazer de conviver e ter como sócios os amigos Antonio Cláudio Bontorim e José Daniel Heldt.

Outros companheiros também nos ajudaram nessa empreitada como Paulo Corrêa, André Montanhér, Graciela Félix e outras pessoas amigas, que não eram da área, mas também colaboraram e muiito conosco.

Tentamos dar uma nova visão/foco ao jornalismo impresso. Conseguimos! Incomodamos os poderosos, os políticos, os corruptos, os hipócritas e ordinários desta cidade. Porém, não por muito tempo. Infelizmente.

Creio que não fomos suficientemente capazes ou eficientes - talvez pelo pouco tempo de existência - em fazer ou expandir o lado comercial deste veículo. Falta de experiência comercial, talvez! Vivemos em um mundo capitalista e várias necessidades precisam e devem ser preenchidas. Principalmente a financeira/familiar. Por este e outros motivos particulares que não cabe aqui enumerá-los [99% financeiro] não conseguimos levar adiante o Jornal é!. Resumindo, essa é a minha visão e opinião.

O fato envolvendo o senhor Jairo Luís Pedroso que foi candidato a vereador nas eleições de 2004, obtendo 377 votos e que nomeado posteriormente no governo de Silvio Félix, poderia estar tentando ajudar o grande CHEFE na tentativa de nos intimidar, nos fazer recuar é até hilário. Se esta foi uma tentativa, deu com os burros n’água. E, sinceramente, tenho dúvida se ‘Pedrozo’ se escreve com "s" ou "z". Explico o porque desta dúvida: Em um determinado documento o nome do homem está com "s" e em outro com "z". Mas vamos deixar isso pra lá, neh messmo!

Vale reiterar aqui que logo depois das eleições de 2004, Jairo Luís Pedrozo foi nomeado em um cargo no Saae. Depois, a própria administração viu que esse cargo não existia, exonerou o moço e o renomeou em outro cargo também em comissionamento [textos narrando o ocorrido estão no arquivo deste Blog - basta utilizar o mecanismo "Pesquisar Blog", localizado na parte de cima desta página].

A Busca da informação


O Jornal é! na busca de informações que elucidassem onde teria sido aplicado parte dos recursos oriundos do Fundef, acabou suspeitando da não aplicação de parte desses recursos na construção de uma escola. Ou seja, a escola "Preparando Para o Futuro" que em 2004 o então Prefeito, José Carlos Pejon [PSDB] havia mencionado e documentado através da requisição de Compra/Serviço nº 5593 de 06/7/04 [cópia ao lado] que cerca de R$ 2.884.099,05 haviam sido direcionados para serviços de construção com materiais da "EMEIEF Preparando Para o Futuro", situado na Avenida Luiz Vaz de Camões, s/nº, Jardim Caieiras.

O nome do funcionário que assinou o documento na época foi Jair Fernandes Pedrosa. Consta também no documento a assinatura da então Secretária da Educação, Ana Terezinha Carneiro Naleto e do prefeito José Carlos Pejon [PSDB]. O equívoco ocorreu ao transcrever, pois constou que uma pessoa de nome Jairo Pedroso [e não Jairo Pedrosa] era um dos que tinham assinado o documento em questão. E daí?

Daí que Jairo Luís Pedrozo ou Pedroso, achou que estava sendo caluniado, injuriado, ou ofendido moralmente pela razão de supostamente ter assinado um documento, diga-se, até o momento não se configurou qualquer crime, neh messmo?! Isto apesar de não sabermos ainda onde teria sido aplicado o recurso mencionado no documento. Aliás, nem o novo prefeito empossado, Silvio Félix quis explicar. Cancelou Concorrência Pública em questão e reabriu outra. Ninguém da administração se pronunciou. Nós, do Jornal é! questionamos inúmeras vezes os membros dos departamentos da administração Félix; todos silenciaram. Literalmente, calaram-se. Aliás, vários funcionários da administração foram questionados e procurados para falar do assunto. Silêncio total! Tudo isso [e muito mais] consta nas edições nºs: 7 e 12 do Jornal é!

Pois bem.
A construção do prédio estudantil não ocorreu naquele ano [2004] e o novo prefeito, Silvio Félix da Silva [PDT] acabou gastando aproximadamente igual quantia em uma nova obra [2005] da MESMA escola.

Jairo Pedrozo queria aproximadamente 100 salários mínimos de indenização por danos morais da empresa jornalística Quadricom, Edição e Impressão - Jornal é!.

O juiz que militou do caso [processo nº 004271/2006], Rilton José Domingues refutou o pedido de Jairo Pedroso, julgando IMPROCEDENTE e determinou o pagamento dos honorários aos advogados do veículo impresso. O magistrado arbitrou 15% do valor da causa a título de honorários advocatícios, além da multa de 1% do valor da causa a autora. A sentença foi proferida no dia 10/5/2007.

COMENTÁRIO 1: + uma vitória NOSSA. Dos cidadãos. Da Justiça. Dos advogados do Jornal. Da verdade. Mas afinal de contas, Pedrozo é com "z" ou "s"??
Detalhe: e os milhões que foram endereçados pra construção da escola. Alguém sabe ou pode explicar aonde foi parar?

COMENTÁRIO 2: aproveitando essa "deixa" que o processo do Pedrozo nos envolveu, estarei encaminhando nos próximos dias este texto à Controladoria Geral da União [CGU], Tribunal de Contas da União [TCU], Tribunal de Contas do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo [TCE], Ministério Público de São Paulo, além de outros órgãos e entidades deste País. O objetivo é solicitar uma verificação e fiscalização nas verbas que vêm para esta cidade.
Esperar o legislativo limeirense fazer alguma coisa é pedir demais. Por enquanto é só.