terça-feira, junho 28, 2005

"Não se apresse em perdoar. A misericórdia também corrompe". Nelson Rodrigues

SESSÃO ORDINÁRIA

Ontem (27/6) mais uma sessão ORDINÁRIA realizada na Câmara. Dentre projetos emergenciais 'urgenciais, rapidais', enviados pelo Executivo, aos quais não se tem acesso, o palco do Plenário mais uma vez foi utilizado para "desabafos". Carlos Ferraresi pediu para a imprensa bater nele e não em sua assessora. Elza aplaudiu o desabafo do colega e disse que "viu a Rosangela (a funcionária denunciada ao MP) diversas vezes aqui (...)".

Eliseu falou que está deixando o PSDB pra sair deputado em outra sigla. Almir Pedro dos Santos não compareceu à sessão.

Pra dizer a verdade, fiquei com outros colegas Paulo Corrêa, Marco Atílio, Felipe Voigt... do lado de fora do Auditório, no salão. Ficamos conversando alguns assuntos interessantes. Num determinado momento a presidente da Casa pediu pra fechar a porta da entrada do auditório porque a nossa conversa estava atrapalhando a conversa deles. Foi bom porque a conversa deles estava também atrapalhando o nosso bate-papo.

Bosco me confidenciou que o seu Chefe de Gabinete deverá ser ouvido no MP no próximo dia 30. Oficialmente, até o momento (dia 28), nenhum funcionário envolvido nas denúncias teve sua portaria revogada ou foi exonerado.

Uma perguntinha: se um assessor não comparece e não é visto na Câmara Municipal em nenhum momento; funcionários que lá trabalham não o conhece, muito embora ele não possua outro emprego... isso PODE?

COMENTÁRIO: ontem à tardezinha teriam sido protocolados na Câmara dois documentos do Ministério Público solicitando informações. O teor do pedido, como de praxe, a administração da Casa não revelou/informou.