segunda-feira, abril 03, 2006

"GAREH" APRESENTA TRABALHO

Elza Tank disse que mesmo que fosse possível não seria candidata a reeleição da presidência da Câmara. "Eu quero a minha Secretaria da Mulher e estou convicta que o prefeito vai me dar", falou.

Às 16h32 de hoje recebi uma ligação da presidente da Câmara Municipal, Elza Tank.
Ela me avisou que seria concedida uma coletiva de imprensa logo mais às 17:00 horas. O assunto era sobre o processo de reestruturação na Câmara. Perguntou se eu iria comparecer. Eu lhe disse que faria o possível, pois tinha outro compromisso marcado. Elza retrucou dizendo que para falar mal eu falava, mas que na hora de ouvir as explicações e falar bem... . Com todo o respeito eu lhe respondi que deveria ser avisado com uma certa antecedência, mas que faria o possível para comparecer.

Às 16h55 lá estava eu chegando na Casa juntamente com a jornalista Nani. Fomos conversando até a sala da presidência. Ficamos aguardando. Lá dentro da sala de reunião da presidência já estava uma jornalista da Gazeta de Limeira. Após cerca de 10 minutos fomos convidados a entrar.

As responsáveis pela empresa Gareh - Gerencia, Assessoria, Consultoria Organizacional e Recursos Humanos já estavam na sala. A psicóloga e responsável por parte do trabalho da Gareh, Yeda Cirera Oswaldo começou a falar sobre o processo de reestruturação na Câmara, solicitação essa da Mesa Diretora. Falou que várias pesquisas internas e externas foram realizadas [mostrando várias folhas contidas em pastas], reafirmando que o trabalho da empresa é sempre pautado por pesquisa.

Falou ainda que foram pesquisadas 29 instituições públicas dentro da condição do processo de reestruturação. O projeto contém 90 páginas de uma reestruturação completa. Diversas leis foram pesquisadas para a conclusão dos trabalhos.

Segundo as proprietárias da Gareh, foram feitos levantamentos de descrição de cargos, com várias análises. Antes, porém, tiveram reunião com várias pessoas. A outra representante da Gareh, Elaine Aparecida Dias confirmou que todos os funcionários foram convidados para participar, no entanto, alguns não compareceram, mas teriam assinado o convite ou a solicitação. Yeda reafirmou que várias reuniões foram feitas com os funcionários, reuniões com níveis de comando, com os Assessores Parlamentares, em nível de informações. Além de reuniões prévias com as Secretarias.










Yeda, Elaine e Elza








Na estrutura atual, a Câmara possui 78 funcionários comissionados e 4 efetivos. Contudo prevê um quadro com 17 efetivos, ou seja, cargos que poderiam ser ocupados através de concurso público.
O projeto realizado e apresentado cairá de 78 para 68 os cargos comissionados e propõe elevar dos 17 para 55 os cargos criados de provimento efetivo.

Os efetivos terão um salário mínimo de 350 reais e um máximo de R$ 2.317,35 [Procurador]. Já o comissionado o salário mínimo é de R$ 1.013,14 e o máximo de R$ 6.771,75 [Secretários].
Alguns cargos efetivos criados:

Advogados [2]
Procuradores Jurídicos [2]
Agentes Legislativos [10]. Nível médio. Para atuar em diversas áreas da Câmara.
Analista Contábil [1]
Analista de Sistema [4]

Elza acrescentou que primeiro precisa a aprovação da Lei Orgânica, que já está pronta e foi para o jurídico. O Regimento também está pronto e só pode ser votado depois da aprovação da Lei Orgânica, para só depois votar o projeto organizacional apresentado pela Gareh.

"Hoje em dia nós temos alguns problemas centrados de profissionais que não tem o Perfil psicológico adequado para exercer aquela função" falou Yeda Cirera Oswaldo. Logo a seguir a presidente Elza Tank completou: "Teve casos aqui que foram reprovados no fator psicológico. Foram reprovados por uma série de circunstâncias que foram apresentados pra nós e nós então não aceitamos o candidato".

O projeto deveria ser protocolado ainda hoje. Plano de Carreira seria uma segunda fase, após a aprovação do concurso. Durante a conversa foi cogitado a votação em regime de urgência especial.

COMENTÁRIO: o custo do trabalho realizado pela Gareh foi R$ 63.600,00. Pagamento em 12 parcelas de R$ 5.300,00, sendo que o início dos trabalhos se deu em março de 2005 e o término em 31 de março de 2006. Elza falou também deseja fazer o concurso até o final do ano porque não quer tomar mais "pito" do TCE.