Qualquer semelhança com Limeira é pura coincidência. "Quando eles fazem a chamada no Senado, os Senadores não sabem se respondem presente ou inocente". Theodore Roosevelt
VEREADOR ENTRA COM QUEIXA-CRIME CONTRA ESTE JORNALISTA
VOU PROVAR QUE ELISEU DANIEL NÃO ESTEVE, EM NENHUM MOMENTO, PRESENTE À SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 31/3. LOGO, NÃO PODERIA TER RECEBIDO INTEGRALMENTE OS SUBSÍDIOS E NEM ASSINADO O LIVRO-PRESENÇA.
Eliseu Daniel dos Santos [PSC] entrou com uma Queixa-Crime [difamação, calunia e injuria] contra este jornalista e contra o Missionário Hamilton Pereira.
MOTIVO: publicação da matéria no jornal é! sobre a sua NÃO participação na Sessão ORDINÁRIA do dia 31/3 e "parte" da Sessão do dia 18/4, tendo o representante do povo recebido os subsídios integralmente. Ele não trabalhou, recebeu e ainda ficou bravo!
Será que é correto o vereador não participar de uma Sessão e ir embora na metade de outra e receber integralmente os subsídios? Hoje o subsídio de um vereador na cidade é de aproximadamente R$ 4.150,00. Esse valor é dividido pelo número de sessões realizadas no mês, que normalmente tem sido quadro.
Talvez Eliseu tenha protocolado a Queixa em razão do Missionário Hamilton Pereira já ter anteriormente protocolado uma Representação contra o vereador no Ministério Público [procedimento registrado sob nº 15/05], solicitando apuração e providências de possíveis atos e ações impróprias do ex-vereador do PSDB, tomando como base às matérias veiculadas. O MP segue investigando.
Talvez o nobre vereador não saiba ou ainda não tem conhecimento, mas eu entreguei ao senhor promotor da Cidadania, Cleber Masson, prova material do que foi afirmado no texto [e tenho mais cópias].
Outro detalhe que poderá ser observado: Na fita de vídeo da Sessão Ordinária [dia 31], pode-se observar a total ausência do vereador desde o início e até o final dos trabalhos. Vê-se claramente até um princípio de discussão sobre esse fato - onde estaria Eliseu? - entre o vereador César Cortez [PV] e Elza Tank [PTB]. Creio que possa até 'sobrar' para ambos, afinal, Elza é a responsável da Casa e, a meu ver, além de não poder alegar ignorância dos fatos ocorridos nestes dias, não deveria ou poderia ter ordenado o pagamento integral do mês, bem como deveria ter rechaçado a assinatura no livro de presença do jovem rapaz, membro do poder legislativo.
Já o processo do advogado e vereador foi remetido para a autoridade policial e que ontem, dia 9/12, fui ouvido - é importante frisar que fui muito bem atendido pelo delegado Marciano Martim e escrivã Sonia - fiz a devida declaração e não retirei uma vírgula do que havia dito anteriormente. Creio que será possível provar que o senhor Eliseu não compareceu à Sessão do dia 31/3, onde alega que teria se retirado em razão de problemas de enfermidade do seu Pai e que na Sessão do dia 18 de abril ele [Eliseu] entrou no Plenário por volta das 19h15 horas e se retirou por volta das 20h00, não retornando mais. Nos autos o edil diz que precisou se retirar no dia 31/3. Eu afirmo que não é possível alguém se retirar de um local [Plenário] se não chegou a estar presente! Entretanto, no livro de presença consta à assinatura do ausente ou faltoso.
Em sua defesa o vereador junta uma espécie de declaração da médica nefrologista Valdinéia Ferreira dos Santos, alegando em síntese que no dia 31 o pai do vereador, seu João Daniel, esteve em sessão de hemodiálise no período matutino e apresentou episódio de hipoglicemia no período vespertino, tendo sido socorrido por familiares próximos, esposa e filhos, e profissional de farmácia próximo a sua residência. Eu pergunto: e daí?
Ressalte-se que às reuniões do legislativo tem início às 18h00 e alguns vereadores acabam chegando por volta das 19h00.
O jovem recém-filiado ao PSC juntou aos autos as folhas da Ata das assinaturas de presença da Sessão do dia 18/4, mas talvez por um lapso, esqueceu-se de anexar do dia 31/3!
O vereador Eliseu Daniel dos Santos [ex-PMDB] pode ter a certeza que não iremos desistir e nem nos amedrontarmos, pelo contrário, vamos provar o que afirmamos. Espero que ele devolva o dinheiro que recebeu sem trabalhar aos cofres públicos e seja responsabilizado pelos seus atos.
Aliás, fatos como estes não são apenas questões de justiça, mas sim de cidadania, liberdade, moralidade, probidade...
COMENTÁRIO: do pau vai cair foia.