segunda-feira, abril 11, 2005

PILON ESBRAVEJA E DIZ QUE A CÂMARA NÃO É CASA DA MÃE JOANA!

Um episódio ditatorial, grosseiro e lastimável ocorreu durante a sessão ORDINÁRIA realizada na noite de hoje (dia 11) na Câmara Municipal de Limeira-SP.
O FATO
No intervalo da sessão, observei que a jornalista Nani Camargo se postava no saguão do legislativo, encostada junto ao balcão onde são extraídas cópias xerográficas.
Neste local trabalha a funcionária comissionada Rosa Cortez Zanardo (irmã do vereador César Cortez).
Ali também, em cima do balcão de atendimento fica o livro ponto dos funcionários do legislativo.

Nani disfarçou um pouquinho e, em seguida, começou a folhear o livro. Pouco tempo se passou e, ao notar que a profissional da imprensa olhava o conteúdo do documento, incontinenti, Rosa lhe arrancou literalmente das mãos de Nani o livro-registro. Neste momento fui ao encontro da jovem que se assustou com a atitude da funcionária comissionada. Ela começou a me contar o ocorrido, foi quando eu lhe disse que não precisava, pois tinha presenciado o fato.
Depois de aproximadamente quinze minutos dessa ocorrência, nos encontramos novamente no saguão daquela Casa democrática e transparente (ahahahah!) onde também se encontravam desta feita o jornalista Felipe Voigt e o repórter fotográfico Edson Lima. Demos início a um breve bate-papo. Outra jornalista de impresso diário que também "cobre" a Câmara veio falar com Nani Camargo. Próximos do local também estavam o Coordenador de Imprensa e Cerimonial, Paulo Alexandro Gomes da Silva, o vereador Tarcílio Bosco e a funcionária Rosa Cortez - do outro lado do balcão.
Neste momento falei ao assessor Paulo Alexandro que gostaria que ele pegasse o livro ponto para que pudéssemos - todos ali presentes - dar uma "olhadela". Ele falou que não podia. Enderecei então o pedido ao vereador Tarcílio dizendo a ele que como vereador poderia pedir para que Rosa entregasse o livro, e assim, nós poderíamos dirimir algumas dúvidas.
Nada feito.

Tanto Tarcílio como Rosa afirmaram que só a presidente da Câmara ou o Secretário poderiam autorizar a nossa 'olhadinha' no livro que, aliás, faz menção o parágrafo 3º do item XVII, do artigo 308, do Capítulo II do Regimento Interno da Câmara Municipal. Esbravejei e falei que como cidadão eu só queria folhear um pouquinho o documento público que ali estava (até então em cima do balcão).
Nada feito.

Passados alguns minutos e já sentado na poltrona ao lado do xerox contando com a companhia de Felipe e Lima, sendo que os demais citados ainda estavam próximos, junto ao corredor.
Foi quando o ex-vereador e atual Secretário Geral do legislativo, José Henrique Pilon - já avisado do ocorrido pelos seus fiéis escudeiros, caminha rapidamente para o saguão e quase aos berros, sozinho, meio que enlouquecido e emocionalmente abalado vai soltando algumas palavras: "... para se colocar no seu lugar, aqui não é casa da mãe Joana". Ao estar + próximo, o chamei e falei: Pilon, Pilon, gostaria de dar uma olhadinha no livro ponto... ele continuou andando em direção ao gabinete do presidente da Casa e foi me respondendo: "primeiro você se qualifica, diz quem você é, faz a justificativa do porquê você quer... que eu vejo se deixo ou não".
Este fato foi presenciado por todos.

COMENTÁRIO: essa é a face do Secretário Geral da Câmara Municipal, José Henrique Pilon. Mas, caro Pilon, não se preocupe, você ainda vai me conhecer melhor. Pode ter certeza disso. Meu RG é 8.478.722. E falando sobre esse tema, gostaria de deixar meu testemunho que conheço pessoas que já presenciaram cada barbaridade em livro ponto. Ah, mas essa narrativa deixa pra outra hora.